ABSTRACT
The aim of the present study was to identify the relationship among instruments used to screen and diagnose temporoman dibular disorders (TMD). A retrospective study was conducted using medical records of patients with temporomandibular disorder who had visited the institution for initial assessment between January and December 2015. Medical history and physical examination data were collected, particularly those focusing on the diagnosis of TMD and TMJ (temporomandibular joint) function. The following instruments were used to assess the severity of the TMD signs and symptoms: the Fonseca Anamnestic index (FAI), the Helkimo index (HI), the American Association of Orofacial Pain Questionnaire (AAOPQ) and the Jaw Symptom & Oral Habit Questionnaire (JSOHQ). Thirtyeight patient records were included, with prevalence of women (84.6%) and mean age 37.42 ± 14.32 years. The patients who were classified as having severe TMD by the FAI exhibited more positive responses on the AAOPQ (6.25 ±1.42; oneway ANOVA F=15.82), with a statistically significant difference when compared to patients with mild TMD (3.0 ±1.22; p<0.01). A positive correlation (r=0.78; p<0.01) was found between the number of positive responses on the AAOPQ and the sum of the JSOHQ scores. Patients who were classified with severe TMD on the FAI exhibited higher scores on the JSOHO (18.58 ±4.96/ oneway ANOVA F=14.43), with a statistically significant difference when compared to patients with moderate (12.08 ±5.64; p<0.01) and mild TMD (7.46 ±4.89; p<0.01). Conclusion: In the study sample, there was consistency among the instruments used to differentiate patients with severe and mild TMD. The selection of instruments should be rational, in order to improve the quality of the results (AU)
O objetivo deste estudo foi identificar a relação entre os instrumentos utilizados para selecionar e diagnosticar os pacientes com disfunção temporomandibular (DTM). Foi realizado um estudo retrospectivo utilizando prontuários odontológicos de pacientes atendidos devido a dor e disfunção na articulação temporomandibular, que haviam procurado a instituição para uma avaliação inicial entre janeiro e dezembro de 2015. Foram coletados dados da história médica e do exame físico, particularmente aqueles que se concentraram no diagnós tico de DTM. Os seguintes instrumentos foram utilizados para avaliar a gravidade dos sinais e sintomas da DTM: o índice anamnésico de Fonseca (FAI); O índice Helkimo (HI); o questionário da Associação Americana de Dor Orofacial (AAOPQ) eo Questionário de Sintomas e Hábitos Orais (JSOHQ). Foram incluídos trinta e oito prontuários de pacientes, com prevalência de mulheres (84,6%) e idade média de 37,42 ± 14,32 anos. Os pacientes que foram classificados com DTM severa pela FAI apresentaram maior número de respostas positivas no AAOPQ (6,25 ± 1,42; ANOVA F = 15,82), com diferença estatisticamente significativa em comparação com pacientes com DTM leve (3,0 ± 1,22; p < 0,01). Foi encontrada uma correlação positiva (r = 0,78; p <0,01) entre o número de respostas positivas no AAOPQ e a soma dos escores no JSOHQ. Os pacientes que foram classificados com DTM severa na FAI exibiram pontuações mais altas no JSOHO (18,58 ± 4,96 / ANOVA F = 14,43), com diferença estatisticamente significativa quando comparados a pacientes com DTM média (12,08 ± 5,64; p <0,01) e leve (7,46 ± 4,89; p <0,01). Na amostra estudada, houve congruência entre os instrumentos utilizados para diferenciar os pacientes com DTM grave e leve. A seleção de instrumentos deve ser racional, a fim de melhorar a qualidade dos resultados (AU)